segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A história coletiva da Escola João Batista Celestino

A HISTÓRIA COLETIVA
EMEIEF JOÃO BATISTA CELESTINO
Ela situa-se em Guarapari, no bairro Porto Palmeiras e atende alunos das regiões vizinhas (Ilha do Sol e Recanto da Sereia).
Há cerca de cinqüenta anos atrás, fora construída na fazenda Palmeiras (propriedade que cobria a região compreendida entre o bairro de Setiba e a fronteira do município de Vila Velha) uma escola multisseriada, nas instalações de uma antiga casa de farinha da referida fazenda, atendendo aos seus moradores e trabalhadores.
A escola recebeu o nome de João Batista Celestino, devido ao dono da fazenda ter este nome e também por ter sido um juiz da cidade. Depois a fazenda foi vendida e dividida em vários lotes. Em 03 de novembro de 1999, inaugurou-se a Escola Municipal de Ensino Fundamental, que passou a funcionar em regime de turmas separadas por série, em que atendia alunos da pŕe-escola até a quarta série, além de contar com uma classe de EJA(Educação de Jovens e Adultos). A escola funcionava na casa de farinha (na antiga fazenda), com apenas uma cozinha, um banheiro e uma sala de aula onde duas professoras dividiam o mesmo espaço com um único quadro.
No ano de 2003 a escola recebe uma nova nomenclatura, ou seja, passa a ser Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental o que não alterou contudo sua estrutura básica de funcionamento. No ano de 2004 a classe de EJA deixou de funcionar, por causa do baixo índice de alunos freqüentes as aulas. No mês de junho de 2004, a escola concluiu sua reforma e ampliação, com a construção do refeitório, duas salas de aula, sala de professores, direção e secretaria.
Atualmente, a escola tem 192 alunos distribuídos em 8 turmas de pré-escola a quarta série. Em sua estrutura há 4(quatro) salas de aulas bem arejadas, 1 (um) refeitório, uma cozinha pequena, 1(um) banheiro masculino, 1(um) banheiro feminino, uma sala de professores com banheiro, uma secretaria e um Laboratório de Informática.
A equipe escolar é formada por uma Diretora, uma Assistente Administrativa, 10 (dez) Professores (sendo 8 regentes de classe, 1 Professora de Informática e 1 Professor de Educação Física), duas merendeiras, três serventes e dois vigias. Ao todo são 19 funcionários dos quais são 7 estatutários e 12 contratados.
A comunidade é composta, em sua maioria, por trabalhadores da construção civil, faxineiros e trabalhadores rurais formando um grupo de situação socioeconômica desfavorecida. Muitas famílias sobrevivem de subempregos e de serviços temporários, sem vínculo empregatício devidamente registrado. Também não há prestação de serviços básicos de infra estrutura, tais como rede de esgoto, limpeza pública regular, posto de saúde, entre outros.
Atualmente a escola enfrenta grandes desafios que são comuns a grande maioria das escolas de periferia, como o alto nível de índice de alcoolismo e drogas na comunidade extra-escolar, e também a negligencia dos pais em atender as necessidades básicas dos filhos, em relação a escola , tanto em atendimento à solicitação desta como a atenção dispensada em casa;sem contar ainda, com o descaso quanto as necessidades materiais dos filhos, mesmo que prejudiquem seu desenvolvimento escolar.
Por causa dessa realidade a escola assume funções que não são dela, mas o corpo docente tem como meta a formação de cidadãos conscientes, críticos e capazes de modificar a sociedade em que vivem.



Planta da Escola João Batista Celestino

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